Fiquei esperando ela terminar para que eu Também pudesse
banhar. Quando saí esperava encontrar a “seu nome” deitada ou algo do tipo, mas
não... Fui ver o que ela estava fazendo e acabei por ver ela no celular, no
notbook e assistindo TV, estava passando Castle.
EU: Sabe já são quase 23h e você ainda está acordada. O dia
amanhã vai ser cheio. – me sentei ao seu lado.
Você: Que seja. – ela não desviou olhar de nenhum dos
aparelhos, sua voz estava diferente. – Estou com a garganta doendo. Tem algum
remédio? - ela me olhou.
EU: Acho que sim. – me levantei. – Vou ver. – fui à cozinha
pegar remédio, levei para ela um comprimido e um copo com água. – O que está fazendo?
Você: Resolvendo trabalho da universidade. Estou ficando
louca com isso. – ela jogou o notbook para o outro lado e levantou-se indo para
cozinha.
Mudei o canal da TV para assistir algum filme...
Você: Oi. – ela falou calma e baixa. – Você está onde?...
Eu não posso. – ela estava na sala falando ao celular e me olhando, estava
prestando atenção em cada movimento dela. – Não dá pra eu ir... Por quê? – ela riu de
canto. – Bem, já são 23h e 30min, eu não vou andar esse horário... Tá mesmo
assim, eu não vou... Diz-me onde ela está, que amanhã eu pego ela... Tem que
ser agora?... Escuta, eu... Estou na casa do Greg. Pode vir deixar se
quiser. Tchau. – ela desligou o celular. – Que droga! – ela pegou o seu notbook
e desligou-o. – Vou dormir.
EU: Hey! Hey mocinha. O que houve?
Você: Nada.
EU: Quer falar sobre isso? – ela estava com os olhos
marejados, deixando eles mais claros. – “seu nome” vem cá. – ela se sentou bem
perto, me abraçando e mantendo a cabeça entre o ombro e pescoço. Senti sua
respiração rápida como se tivesse corrido uma maratona. – “Seu nome”, você está
bem?
Você: Estou bem. Só é o cansaço. Vou dormir. – ela se
levantou e foi em direção ao quarto.
Fui colocar um pouco de ração e encher a vazia de água
do gato. Chegando ao quarto encontrei ela deitada, com uma camisa bem grande
deixando suas belas pernas amostra. Seus olhos estavam fechados e a luz do
abajur ligada, talvez tenha se esquecido de desligar:
Você: Não desliga, Ricky vai vir deixar Mellissa.
EU: Que horas eles chegam? – me sentei na cama de costas
para ela. Senti uma pressão na cama, ela estava de joelhos atrás de mim,
começou a massagear meu ombro e mordeu minha orelha me causando uma excitação
terrível.
Você: Temos exatamente uns... – ela se sentou de frente pra
mim, colocando suas pernas em cada lado e seus braços em volta do meu pescoço.
– 15 ou 10 minutos. Não sei. – me empurrou se deitando em cima de mim. – Dá
tempo de fazer uma rapidinha. Vai querer? – ela beijava meu pescoço subindo até
minha boca, onde ela mordeu meu lábio, acabei rindo.
EU: De querer... – roubei um beijo. – Até quero, mas ... –
me sentei levando ela comigo, deixando minha mão em sua cintura e massageando
de leve aquela região.
Você: Mas... – ela me olhou e logo depois a campainha
tocou.
EU: Chegaram. – ela riu e se levantou. – Vou atender.
Fui ver quem seria e assim que abri a porta, olhei o Ricky
com uma mochila rosa na mão e a Mellissa na sua outra mão me olhando e rindo:
Ricky: Boa noite Gregory. Desculpa o incomodo. – ele
entregou a mochila. – Eu venho pegar ela pela manhã. – apenas afirmei. – Está
tudo bem por aqui?
EU: Sim. – ele apenas afirmou. – Vai querer entrar?
Ricky: Não, obrigado, quem sabe outro dia. – ele sorriu.
Ele se abaixou de frente para Mellissa. – Amanhã eu venho te buscar e te levo
pra casa para você brincar com a tia Jhenna. Tudo bem?
Mell: Sim. – ela o abraçou e ele retribui o gesto dela.
Ricky: Se comporte. – ele esperou ela entrar e saiu.
Ela se sentou no sofá e me olhou.
EU: Quer dormir? – ela negou.
Mell: A tia tá aqui? – ela ria ao falar a palavra “tia”.
EU: Sim. Quer falar com ela?
Mell: Ela está onde?
EU: No quarto. – ela bocejou e eu por impulso também. – Não
quer mesmo dormir?
Mell: Quero. Vou pro mesmo quarto que dormir naquele dia? –
eu afirmei e ela seguiu o caminho.
Desliguei as luzes e fui para o quarto, a “seu nome” estava
deitada lendo uns livros, com certeza havia perdido o sono:
EU: Ela foi dormir.
Você: Obrigada. – ela deixou o livro debaixo do
travesseiro. – Ricky vem pegá-la que horas?
EU: Ele não disse, falou que seria pela manhã. Algum
problema?
Você: Não. – ela se deitou. – Boa noite.
O sono foi profundo, quando acordei só senti uma luz forte
no meu rosto, com certeza ela já tinha acordado. Me levantei, fiz minha higiene
e troquei de roupa. Fui para cozinha, encontrei Mellissa na sala assistindo a
algum programa infantil escutei uma voz familiar na cozinha, fui ver quem
estava com ela e encontro o Hadges:
Você: Você não sabe... – Ela percebeu minha presença e riu. – Bom dia!
EU: Bom dia. Oi David.
Hadges: Oi Greg. Desculpa-me vir sem avisar.
EU: Tudo bem. – me aproximei da “seu nome”. – Veio ver ela.
– beijei sua bochecha.
Hadges: Claro. Você vejo todos os dias da minha vida. – ele
riu.
Mell: TIA!
Você: Cozinha. – Mell apareceu logo depois.
Mel: Pode fazer chocolate?
Você: Não... – ela disse tão doce que nem eu percebi que
ela havia negado. – Fiz uma vitamina de banana.
Mell: EBAAH. – ela correu com um copo bem grande e uns
biscoitos na mão para sala.
Você: Não vai derramar. – ela foi pra sala. – E... Como vão as coisas?
Hadges: Seu namorado está no caso, pergunte pra ele?
Você: Não posso?
Hadges: Porque?
Vocês: Suspeita.
Hadges: Não mais. Acharam outra pessoa que tinha motivo de
sobra para matar. – ele recebeu uma
ligação, ele saiu e foi atender demorou pouco e já estava de volta. – Era Sarah
ligando, disse que a “ seu nome” tem que está sob proteção agora, porque quem
matou os pais de Mellissa, queria te matar junto com eles.