Ela ficou imóvel, seu olhar
estava vago e depois voltou à realidade e saiu da cozinha, eu fiquei olhando o
Hadges que me explicou o que a suspeita disse, mas eu não conseguia me
concentrar, fui para sala ver como ela estava, encontrei ela fechando a porta e
me olhou dando um riso de canto. Hadges ficou mais alguns minutos e depois foi
embora, eu passei a tarde calma com ela. Ficamos conversando, ela foi tomar um
banho e ficou resolvendo os trabalhos pendentes, já estava na hora do jantar
quando ela me procurou:
Você: Greg, podemos medir comida
mexicana? – ela se jogou literalmente em cima de mim.
Greg: Você está pesada. – senti
um leve soco no braço. – E isso doeu. – fingi uma cara de dor, o que não deu
certo.
Você: Está me chamando de gorda
Gregory.
EU: Quando vai para de mim chamar
assim?
Você: Quando VOCÊ prestar
atenção. – ela beijou a ponta do meu nariz. – Podemos fazer o pedido?
EU: Você nem almoçou!
Você: E fez?
EU: Fiz. Te chamei...
Você: Não chamou.
EU: Chamei sim. – sua aparência
era confusa.
Você: Não chamou Greg. – ela falou
seria.
EU: Chamei “seu nome”. Você
disse que não iria comer agora.
Você: Eu disse?
EU: Disse.
Você: Que horas foi isso?
EU: Estava passando Grimm.(série de tv)
Você: Greg para... Você está
metindo. – ela apelou.
EU: Não estou. – soltei um riso
e ao mesmo tempo levei um soco de leve no braço.
Você: E o que você tinha feito?
– ela se ajeitou na minha perna.
EU: Burrito.
Você: Poxa Greg. Você não
chamou.
EU: Chamei princesa. – ela
odiava apelido.
Você: GREG para! – começou de
novo a sessão dos socos.
EU: Parei! – segurei seus
braços. – Vai querer burrito?
Você: Não. Agora estou sem fome.
– ela foi em direção a sua mala. – Vou tomar um soverte, você vem?
EU: “seu nome”, não saia de
casa, por favor.
Você: Okay. Pede comida
italiana.
EU: Vai querer pizza?
Você: Pede comida brasileira. É
melhor.
EU: Desisto. – sorri para ela. –
Comida brasileira, vai querer o que?
Você: Na última vez pedimos o
que?
EU: Pedimos algo do sul.
Você: Pede algo do nordeste. Vou
querer arroz de cuxá, torta de camarão, vatapá e purê de batata.
EU: Está mesmo com fome...
Você: Você Comeu burrito
SOZINHO. – ela saiu do quarto.
Fiz os pedidos, sorte dela que
tinha o que queria como eu não conhecia nenhuma comida típica, tive que pedi o
mesmo que ela. Já estava começando a perceber o quão ela é paciente:
EU: Cadê Youlo?
Você: Foi namorar. – ela não
tirava o olho do livro. – Já ligou.
EU: Sim. Eles Vão deixar em 30
minutos, parece que hoje os números de pedidos aumentaram. Ela apareceu na
cozinha.
Você: Greg amanhã vai ter
uma... Gregory? – ela chamou minha
atenção, ao falar meu nome. – O que queria me falar hoje?
EU: Nada. – ótimo ela se
lembrou. – O que...
Você: Pode falar. – ela se
sentou.
EU: Ok. – eu respirei fundo. –
Já estamos juntos há alguns anos e durante este tempo eu pude ver o quanto você
é especial para mim, o quanto é importante na minha vida. – ela entortou a
cabeça para o lado. – É... “seu nome”, eu te amo e com tudo que passei eu nunca
te deixaria. E... Você aceita se casar comigo? – seus olhos estavam cheios de
lágrimas e para mim aquilo era felicidade. Ela se levantou e pulou nos meus
braços e depois me dando um beijo bem profundo, puro e digno de uma garota
incrível como ela.
Você: Eu... Aceito. – ela chorou
que e sorriu que nem boba.
EU: Não vou te decepcionar
pequena.
Você: Eu sei que não gigante. –
segurei sua cintura e a deixei junto com a minha, deixando a minha altura,
beijando sem largar seus lábios.
_________________________________THE END________________________________
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