Assim que fechei a porta senti um peso na minha costa, uns
braços envolta dos meu pescoço e uns beijos na minha bochecha:
Você: Hey baixinho. – ela disse assim que desceu.
EU: Baixinho? – dei um beijo em sua testa. – Que horas você
chegou? – perguntei por ver que ela ainda estava muito bem arrumada.
Você: Acho que uns 10 minutos. Estou vindo de casa. – ela me
puxou para cozinha. – Estou fazendo espaguete. Vai querer?
EU: Sim. – a beijei calmo, precisava transmitir segurança.
Ela é especial pra mim e eu amo ela. – Vou tomar banho. – finalizei o beijo do
jeito que ela merece. – Quer vir? – seu sorriso de insatisfação tomou conta do
seu jeito doce e logo se transformou em algo sutil.
Você: Mr. Sanders você está muito safado. – ela deu uma leve
batida no meu braço.
EU: Qual é... Com a namorada que tenho. Impossível não ser.
– dei um selinho nela e saí.
Tomei um banho merecido, troquei de roupa e fiquei no quarto
trabalhando no computador, procurando evidencias através de fotos, escutei um
barulho me virei para certificar e vi-a, com um prato e um copo com suco:
EU: Não precisava trazer. – peguei as coisas de sua mão e
coloquei na pesa do PC. – Não vai se trocar? – ainda estava cedo e ela com
roupas de sair me davam um alerta de que a qualquer momento ela sairia de casa.
Você: Sim. Mas antes quero saber se posso passar essa
temporada das investigações aqui? – ela fez uma aparecia estranha, como se
esperasse um NÃO.
EU: Pode. – ela sorriu aliviada. – Mais porque me perguntou?
Você: Minha casa está de quarentena. Está sendo investigada.
Por isso tem um visitante no seu sofá. – ela se sentou na cadeira ao meu lado.
EU: Começaram hoje? – ela afirmou. – Teve algum mandato? –
negou.
Comecei a comer o macarrão que estava um delicia e o suco
maravilhoso:
Você: São as fotos? – ela se aproximou para ver.
EU: Sim. Pode me ajudar.
Você: Posso?
EU: Sim. Ou você não quer?
Você: Não é isso, é só que... nada. – ela analisou uma foto.
– Esses respingos são de que padrão?
EU: Luta. Ele tentou se defender. – ela parou em outra foto.
– Espera. Volta. – ela voltou. – Tá vendo aquilo?
Você: Um cabelo no meio da foto?
EU: Não e desde quando tem um cabelo no sangue.
Você: Desde quando eu vejo.
EU: Vou ligar pro pessoal. – me afastei e peguei meu celular
e entreguei o dela. – Pega.
Você: Obrigada. – ela pegou e o deixou por perto.
Fui deixar a louça na cozinha e liguei para Cathy. Fiquei na
sala olhando o gato laranja com a cauda peluda e malhada. Ele era que nem a
dona o que o tornava único assim como ela, desde sua pelagem a seu jeito, quem
sabe quando ela for trabalhar em Miami o deixe, para que eu possa lembrar-se
dela:
Você: Hey grandão. –
ela apareceu já com outra roupa e com as pontas do cabelo molhados. Com o
NotBook em mãos. – Olha isso. – ela me mostrou a foto das minha vitimas com as
marcas da arma.
EU: O que?
Você: Você e o restante da sua equipe estão vendo pelo
ângulo errado. – Eu olhei os padrões da arma e se encaixa com uma faca com o
bico triangular.
EU: Como assim?
EU: Não encontramos a arma?
Você: Porque não querem. Veja bem Gregory, se você matasse
alguém e estivesse com a arma e atordoado. O que faria?
EU: Jogaria fora?
Você: Exatamente. O Martin tem uma coleção de facas do exército
que fica numa gaveta em um dos cômodos da sala.
EU: Tem certeza de que não quer trabalhar comigo.
Você: Sim. Aliás, Miami precisa de uma garota como eu. – ela
riu do seu próprio comentário e nesse momento eu a beijei. – Para Gregory! –
ela disse me afastando.
EU: Sério “seu nome”. – olhei em seus olhos confusos.
Você: Voltando ao caso. Você pode encontrar seu criminoso.
EU: Garota te amo demais. – beijei sua bochecha.
Você: Também de amo. – ela me abraçou. – Podemos dar uma
volta? – ela me soltou e sorriu que nem uma criança. – Por favor!
EU: Que ir pra onde?
Você: Não sei. Qualquer lugar, contando que saímos daqui. –
ela me puxou em direção à saída.
EU: Okay. Vamos, mas tenho que trocar de roupa. – eu estava
apenas de bermuda.
Você: Okay. Eu espero. – ela se sentou no sofá e no mesmo
instante YOULO foi ao seu encontro e recebeu seu cafuné de boa noite.
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