Grisson: Greg e Sarah vão para este
lugar. – entregou um papel com algo escrito. – Agora!
Nós saímos de lá seguindo direto
para o endereço. Meu nome é Gregory Hajem Sanders, mas me chamam de Greg ou
Sanders, como sou costumado ser chamado no meu trabalho. Trabalho no CSI de Las
Vegas e estou na área da Criminalística, moro “sozinho”, sendo que tem noites
ou dias que minha namorada passa uns tempos lá e acaba dormindo também, mais em
geral moro sozinho. E aqui estou, em mais um dia de trabalho:
Eu(Greg): Esse é o endereço? – falei
observando o local.
Sarah: Foi esse o endereço que
Grisson passou. – assim que saímos do carro, estava chegando outro carro de
criminalística, saindo de dentro o Nick e Brawn.
Nick: Hey. – ele acenou e veio em
nossa direção.
Sarah: O que fazem aqui?
Brawn: Grisson nos mandou para
ajudar, pelo que ele disse. Foi um duplo homicídio. - O local estava
movimentado, havia pessoas querendo saber o que houve, policiais que entravam e
saiam constantemente. – Vamos entrar!
Assim que entramos na casa, havia um
corpo na sala e muitos respingos de sangue pelo móvel, olhei a porta de entrada
e ela não havia sido arrombada:
Eu: Uau. Tem muito sangue. – Nick
confirmou comigo.
O Caso é o seguinte: Moravam três
pessoas nesta casa, mas apenas duas foram encontradas, de acordo com vizinhos,
eles tem uma filha com a idade de 5 à 8 anos. Pelo que foi informado, alguns
vizinhos escutaram gritaria, mais nenhum disparo, e viram um carro saindo. A
filha deles na noite passada foi dormir na casa da tia e ela veio deixá-la hoje pela manhã, sendo... Sério parece que eu já sei de tudo? Mais nada se encaixa,
pelo menos não agora:
Nick: Sarah olha isso... – ele
estava em outro compartimento da casa.
Sarah: Porque estariam, tão longe. –
na sala encontrava-se o corpo masculino e no quarto o feminino.
Ficamos lá até tarde, tiramos
fotos, colhemos evidências, amostras de sangue, resíduos, tudo que fosse ser
preciso para encontrar os suspeitos. Voltamos para delegacia e levei logo o que
tinha conseguido para o laboratório para o Hadges, ele sabia o que fazer:
Hadges: Hey Greg! O que fez esse
final de semana? – ele pegou sua planilha. – Namorou muito? – acabei deixando
um riso escapar.
Eu: Que isso! – achei engraçado.
Hadges: “seu nome” está bem? – ele
perguntou por ela, agora eu conto. Bem o Hadges é um dos melhores amigos do
“Seu nome”, na verdade se não fosse ele, eu nunca a conheceria, então tudo
agradeço praticamente a ele.
Greg: Deve estar. Já não vejo ela há
dois dias. – me lembrei de culpar o trabalho, no qual mais me ocupava.
Nick: Greg, a filha das vitimas está
aí. – ele só passou para me informar e seguiu o caminho.
Eu: Bem, o papo estava bom, mas... O
dever me chama. Faz o que tem que fazer Hadges.
Hadges: Deixa comigo.
Fui para sala de espera, onde a
menininha estava ela deveria ter uns dez anos, pela altura estrutura. Às vezes
acho meu trabalho muito triste por esse lado, como será que ela deve estar em
saber que os pais estão mortos:
Eu: Olá. Como está? – me sentei ao seu lado.
Menina: Não sei. – ela limpava o
rosto.
Eu: Alguém vem te buscar?
Menina: Vem. Minha madrinha. –
escutei passos de saltos bem familiares vindos pelo corredor. Levantei-me para
ver quem era e vejo-a. “Seu nome”. O que será que ela estava fazendo aqui? –
Tia! – a menininha correu para os braços dela.
A essa altura já estava quase
terminando meu horário e logo iria saber o motivo. Ou não:
Você: Mellissa! – ela abraçou a
menina ficando da altura dela, que chorava muito. – Fica calma.
Mellissa (Mell): Tia, eles morreram.
– ela soluçava e suas palavras saiam baixas demais. – Eu os quero tia.
Você: Fica calma. – ela pegou a
menina e a deixou por perto. – Fica aqui, vou conversar com uma pessoa. Tá? –
ela afirmou. “Seu nome” estava vindo em minha direção, com os olhos vermellhos.
– Já tem... – ela soluçou. – De que eles morreram?
Eu: Não sabemos, o corpo foi agora
pra autópsia. – ela me abraçou chorando muito. – Calma, vai ficar tudo bem.
Você: Não... Não vai ficar Greg.
Agora Mellissa sem os pais. Foi sorte ela estar viva? – ela me encarou. – Tenho
medo. – não era da “seu nome” ter medo.
Eu: Olha pra mim. – levantei seu
rosto. – Eu já vou ir pra casa. Espera-me, se quiser vocês podem dormir lá em
casa. Tá bom? – ela confirmou balançando a cabeça. Beijei no alto de sua
cabeça. – Tenho que ir. – ela voltou onde a Mellissa e se sentou ao lado dela.
Voltei para sala onde estariam os
outros, já estava pra terminar meu turno:
Brown: A tia da menina já chegou?
Eu: Já.
Sarah: E...? – ela esperava que eu
dissesse algo a mais.
Eu: E... O que? – eu não queria mais
falar sobre o assunto.
Nick: Elas já foram embora?
Eu: Não. A tia da Mellissa é a “seu
nome”. – Nick pareceu surpreso. – Eu não sabia. Fiquei sabendo agora. – eles
continuaram me olhando preocupado. – Ela está com medo.
Sarah: Como? – ela se espantou. –
Ela não é de sentir medo. Deve estar só assustada.
Eu: Não sei. Vou levá-la comigo.
Talvez seja melhor para as duas.
Nick: É dude faz isso. Até
amanhã.
Greg: Tá certo. Tchau. – saí da
sala, bati o ponto e fui de encontro com a “seu nome”. – Vamos! – Mellissa já
dormira no colo da “seu nome” que parecia está cansada. – Quer ajudar? – ela
confirmou. Carreguei Mellissa até meu carro e coloquei-a no banco de trás.
O caminho foi silencioso. Assim que
chegamos “seu nome” abriu a porta e foi guiando até o quarto de hóspedes,
coloquei-a na cama e fui para meu quarto, onde a “seu nome” se encontrava
assistindo TV:
Você: Deu trabalho? – ela parecia
mais calma, seus olhos não estavam vermelhos e sua face estava aparentemente
bem.
Eu: Não. – me sentei ao seu lado e
coloquei meu braço envolto do seu corpo. – Vai ficar bem?
Você: Não sei, ela é muito nova. –
deitou sua cabeça no meu peito.
Eu: De onde a conhecia?
Você: Colegial, estudamos juntas
desde cedo. Morávamos em NY. Ela ficou grávida muito cedo. Seus pais não
aceitaram então ela fugiu de casa e foi morar com o namorado que depois de uns
meses os pais dele se mudaram pra cá e quando a filha dela nasceu eu vi pra cá
estudar.
Eu: Sabe se eles tinham algum
inimigo? – perguntei por curiosidade.
Você: Vai me interrogar “Gregory”? –
ela me beijou bem no canto da boca. – Boa noite! – ela se deitou
Eu: Boa noite! – me deitei.
Quando acordei ainda era 6hrs, “seu
nome” deitava em meu peito, me distraí ouvindo um barulho me levantei devagar
pra não acordá-la, caminhei em direção à sala e olhei a Mellissa assistindo,
ela se virou me olhando e deu um riso de canto:
EU: Oi! – falei sem jeito. –Está com
fome?
Mell: Sim. – ela se levantou.
Formos para cozinha, ela se sentou
perto da mesa e me encarou:
Mell: Você e a titia são namorados?
– UAU me pegou em cheio.
EU: Somos. – peguei algumas coisas
para ela. – Vai querer o que?
Mell: Qualquer coisa. – ela estava
triste.
EU: Você deve estar assustada. –
olhei para porta da cozinha e vi a “seu nome” parada, vestida com uma camisa
minha. – Bom dia.
Você: Bom dia. – ela estava se
sentando. – Quer cereal com leite e frutas? – ela perguntou para Mellissa que
concordou com o que ela havia dito. – Tem cereal. Não tem?
EU: Tem. – peguei no armário. –
Frutas têm no cesto. – ela riu.
Ela fez o café da Mellissa e
preparou dois chocolates pra nós, eu vou trabalhar só à noite:
Você: Greg. Vou levar Mellissa pra
casa dos avós dela. Vai sair hoje? – ela estava indo se trocar.
EU: Não. – fui onde ela. – Vai
querer uma carona? – recebi um beijo na bochecha.
Você: Não. – ela disse calma. – Eu
pego um táxi, deixo ela lá, depois passo em casa pra pegar umas roupas. –
estava falando tudo como se fosse uma missão, falava pausadamente cada trajeto.
EU: Vai demorar muito pra
chegar? - segurei sua cintura, virando
ela de frente pra mim.
Você: Não. – ela passou seu braço
por cima do meu ombro, envolvendo meu pescoço, acariciando minha nuca. – Os
avós dela moram aqui perto...
EU: Ótimo. Eu dou uma carona. – ela
ria do meu comentário. – Você para de rir. – segurei seu rosto e dei-lhe um
selinho. – Eu falo sério.
Você: Vai continuar insistindo. Não
vai? – ela se soltava de mim.
EU: Vamos ver. – fingi está
pensando. – Vou. – arranquei mais um beijo dela.
Você: Então tá. Espero-te na sala
com Mellissa. – ela deu uma palmada no meu bumbum.
Assim que ela saiu do quarto, eu fui
fazer minha higiene, vesti uma calça jeans escura, sapatênis, uma camisa
branca e peguei minha jaqueta preta, desci e vi as duas assistindo:
EU: Vamos! – ela já estava
arrastando a “seu nome” em direção a saída.
Formos primeiro na casa dos avós
dela, que também já estavam sendo interrogados, havia alguns carros na frente
da casa. Desci junto com elas e olhei o Brown junto com a Willows:
Brown: Greg! – eles me olharam
surpresos. – E “seu nome” o que fazem aqui?
EU: Estou apenas acompanhando as
damas. – sorri.
Willows: Certo. Viemos fazer umas
perguntas. Olá “seu nome”.
Você: Oi Catherine. – ela sorriu para
os dois e pegou Mellissa. – Bom. Deixa-me ir. – ela foi em direção a casa,
bateu na porta e uma senhora apareceu, ela entrou junto com Mellissa.
Brown: Ela dormiu na sua casa?
Willows: Brown! – ela o interceptou
e bateu no braço dele...
Você: Por isso ela fugiu... Vocês
ficam com isso- “seu nome” saiu rápida da casa, com a expressão nada boa. –
Mais que droga. Mesmo com a filha morta continuam brigando. – Ela pegou o
celular e discou algo nele. – Alô, Ricky. Você pode vir pegar a Mellissa na
casa de seus pais... Eles estão brigando, você sabe que eles não gostam dela...
Tá bom. Tchau. – ela veio onde nós.
EU: Algum problema?
Você: Não. São só eles que brigam
demais.
Brown: Essas brigas são constantes?
– “seu nome” arqueou uma das sobrancelhas.
Willows: Brown. Acho melhor deixar
para outro dia... – ela o repreendeu com o olhar. – Bom, vamos indo.